terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

DRÁCULA E VAMPIROS !!!

VEJA UM TRECHO DE "O VÔO NOTURNO" DE STEPHEN KING: http://youtu.be/SVS5JQd6MZ8 DVD CRIATURAS DA NOITE: AVALIAÇÃO: A fria cidade de Londres é o cenário desta diferente história, que mistura paixão, violência e loucura. Enquanto uma série de brutais assassinatos acontece na noite londrina, Vincent tenta conter sua quase insana sede de sangue – ele é um vampiro! Certa ocasião, ele conhece a dançarina Ruby e eles se sentem muito atraídos. Porém, ela está presa a um poderoso mafioso local, que tem como fiel segurança um sujeito perigoso. Vincent não desiste da moça. Ele mata o mafioso e foge com Ruby. Só que o rapaz não resiste a sua sede e morde Ruby, que agora é como ele, viciada em sangue. Quando a identidade do misterioso e violento matador noturno é revelada, ninguém mais está seguro! DVD SANGUE PARA DRÁCULA: AVALIAÇÃO: O Conde Drácula (Udo Kier) sabe que se ele não beber uma certa quantidade de sangue virgem seu destino será passar a eternidade dentro de seu caixão. O assistente do Conde, Anton (Arno Juerging), sugere que eles viajem para a Itália, onde a tradição religiosa propicia a existência de noivas virgens. E lá eles encontram uma família em que há quatro jovens irmãs prestes a se casar. Mas quando o Conde começa a preparar seu ataque, ele também descobre que nem todas as moças são tão puras como se poderia imaginar. Drácula tem pouco tempo para descobrir qual delas é realmente virgem. HOTEL TRANSILVÂNIA - DESENHO: AVALIAÇÃO: 3,2 Bem-vindos ao Hotel Transilvânia (Hotel Transylvania), o luxuoso resort "cinco estacas" de Drácula (Sandler), onde monstros e suas famílias podem viver livres da intromissão do mundo humano. Mas há um fato pouco conhecido sobre Drácula: ele não é apenas o príncipe das trevas, mas também é um pai super-protetor de uma filha adolescente, Mavis, e inventa contos de perigo para dissuadir seu espírito aventureiro. Como um refúgio para Mavis, ele abre o Hotel Transilvânia, onde sua filha e outros monstros famosos como Frankenstein e sua noiva, a Múmia, o Homem Invisível, uma família de lobisomens, e outros; podem relaxar com segurança e tranquilidade. Para Drac, servir à todos esses monstros lendários não é um problema -- mas o seu mundo pode desabar quando um cara comum acaba indo parar no hotel e se encanta por Mavis. SOMBRAS DA NOITE: AVALIAÇÃO: 3,8 FOTO DE "SOMBRAS" - MICHELLE PFEIFFER, AOS 50 ANOS, CONTINUA BELA. PESSOAL, DESCULPE, MAS EU GOSTO MUITO DE MULHERES. Tim Burton é um diretor cujo estilo sombrio, fortemente influenciado pelo expressionismo alemão, sempre entrega belas imagens. Porém, enquanto consegue criar uma produção esteticamente impecável, Burton parece ter perdido seu tato para encontrar o centro emocional de suas obras, deixando o exagero tomar conta e desequilibrar o tom de suas produções, vide o belo e seco Alice no País das Maravilhas. Infelizmente, mesmo estando longe de ser um desastre, Sombras da Noite não é uma exceção. Roteirizado por Seth Grahame-Smith, a partir de uma novela norte-americana, o filme conta a história de Barnabas Collins, um rico empresário do ramo de pesca que, amaldiçoado pela bruxa Angelique no século XVIII, se vê condenado a passar a eternidade como um vampiro. Aprisionado em um caixão por quase duzentos anos, o monstro retorna ao mundo dos vivos, onde deve lidar com a falência de sua empresa, a desmoralização da família Collins, os loucos anos 70 e sua insaciável sede por sangue. Usando uma paleta de cores quase idêntica a todos os seus outros filmes, Burton conjura cenas que, mesmo parecendo restos de produções como A Noiva-Cadáver (especialmente quando se refere às profundas olheiras dos vampiros) e A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça, ainda conseguem evocar beleza, como o alto e melancólico penhasco cuja luz, seja do sol ou da lua, parece não conseguir penetrar. O visual é um dos pontos altos do filme. A fotografia de Bruno Delbonnel, profissional acostumado a lidar com exagero de cores fortes (é dele as fotografias de O Fabuloso Destino de Amelie Poulain, Eterno Amor e Across the Universe), consegue sempre imprimir com competência o estilo de Burton sem deixar o escuro dominar a tela. Enquanto isso, a direção de arte convence o espectador de que estamos realmente na década de 1970, seja graças aos figurinos ou aos apetrechos de cena, como as lâmpadas de lava. Até Danny Elfman parece ter acertado a mão, substituindo boa parte de sua trilha sonora por canções populares características da década de 1970, como “Top of the World” e “You’re the First, the Last, My Everything”. Aliás, as melhores cenas da produção acontecem quando o protagonista tenta entender como funciona a época em que acordou. E Johnny Depp, mesmo enterrado por quilos de maquiagem, consegue mostrar a confusão interna que Barnabas parece estar sofrendo, ao não entender como cortejar mulheres ou ao não reconhecer certa substância enrolada em papel de seda. Eva Green, interpretando sua terceira bruxa, está absolutamente linda e consegue convencer o espectador de seu amor doentio pelo protagonista. Dito isso, é necessário muita falta de bom gosto para trocar Eva Green por Bella Heathcote, uma reencarnação sem curvas e sem carisma de Heather Graham. Chloë Grace Moretz, por sua vez, parece não conseguir entrar em contato com o espírito da obra, exagerando em sua composição e quase sempre rosnando para a câmera, enquanto Michelle Pfeiffer, Helena Bonham Carter, Jonny Lee Miller e Jackie Earle Haley não se destacam tanto, parecendo estar no automático. Mas seria injusto colocar a culpa de atuações automáticas apenas no elenco. Para isso, seria necessário esquecer o roteiro sem eixo de Grahame-Smith, que aqui entrega seu primeiro trabalho para cinema. Contando com reviravoltas superficiais e uma história de amor insossa, o roteirista não consegue desenvolver um arco interessante para nenhum dos seus personagens, preferindo criar um tom de comédia, usando e abusando das piadas de humor-negro e conotações sexuais, como a morte dos hippies e o “agradecimento” da personagem de Bonham Carter. Assim, Burton e seu roteirista transformam o filme em uma experiência estética vazia que, mesmo contando com bons momentos, jamais ultrapassa a barreira do passatempo. ABRAHAM LINCOLN - CAÇADOR DE VAMPIROS: AVALIAÇÃO: 2,0 - Este filme deveria exibido só nos EUA. No Brasil, os roteiristas esbarram em legislações caso queriam criar tramas fictícias que misturem fatos históricos. Envolver personagens da nossa política, então, é proibido, a não ser que siga fielmente o que contam os livros didáticos. Já nos Estados Unidos não há restrição para criar em cima de personagens históricos. O que é uma coisa boa, já que o país está repleto de presidentes icônicos que dão margem a muitas situações inusitadas. Assim, a imaginação pode correr solta, criando coisas quase absurdas como Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros. Afinal, tornar a Guerra de Secessão uma luta entre vampiros e seus caçadores é quase inimaginável. Ainda mais se o líder dos caçadores for o próprio Abraham Lincoln. Foi isso que Seth Grahame-Smith imaginou e agora sua história virou filme nas mãos de Timur Bekmambetov, que contou ainda com a produção de ninguém menos que Tim Burton. O resultado tem altos e baixos, com bons efeitos de suspense e alguns momentos interessantes. O próprio Lincoln nos conta sua história enquanto a escreve em um diário. Assim, voltamos à sua infância, quando um caso instigante acometeu sua família. Ao defender um menino negro, eles compraram briga com um mercador do cais, sem saber que ele escondia um segredo assustador. A mãe da família pagou o preço com sangue e o garoto cresceu querendo se vingar. É aí que ele vai conhecer um mestre que o fará o principal caçador de vampiros da localidade. A história tem potencial. A premissa inusitada e a relação de trevas, suspense e vingança nos conduz em bons efeitos de envolvimento e susto. Assim como a relação da situação dos negros, a localização dos seres no sul do país e a Guerra de Secessão traz boas construções, tornando a mistura interessante. Porém, em determinado momento tudo aquilo perde fôlego, torna-se repetitivo e os minutos se arrastam. Principalmente depois que determinada coisa acontece e a trama muda de rumo. Benjamin Walker também se esforça, mas não consegue ter tanto carisma a ponto de nos fazer embarcar em sua história com tanta facilidade. Por outro lado, a construção estética traz situações e até estranhamentos curiosos, como na cena em que Abe se aproxima da mãe doente. A câmera foca no garoto, mas nossos olhos não conseguem sair dela, mesmo que desfocada, pela tensão criada em relação ao que ela pode estar se transformando. Esse jogo de insegurança é constante no filme, nos levando a escalar níveis de tensão durante toda a projeção. O terreno nunca parece seguro, o que é bom e nos deixa presos à cadeira. Assim, temos boas cenas como a da baía. Sem falar nos ataques diversos do protagonista em ação. Da mesma forma, a montagem constrói boas relações como os rastros de sangue e a tinta da caneta escrevendo o diário. Há ainda uma boa construção de efeitos com imagens estáticas, quase pausas fotográficas que marcam o ritmo das cenas de ação. O que nos traz também a lembrança da projeção em 3D, que se não se justifica completamente chegando a ser esquecido em boa parte do filme, pelo menos traz dois momentos muitos bons, um envolvendo uma bala, outro, morcegos. Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros é um divertimento. Tem problemas, tem acertos e traz uma curiosidade lógica diante de tanta questão ilógica. Não é daqueles filmes que ficam, é verdade. Mas, enquanto você assiste te leva a crer que é mesmo possível existir seres das trevas que sugam pescoços por aí. ANJOS DA NOITE 4 - O DESPERTAR: AVALIAÇÃO: 3,9 Muito aguardado pelos fãs da trilogia, o quarto filme da saga “Anjos da Noite” chega aos nossos cinemas no dia 02 de março. A história fraca e a busca pela melhor tomada nos belos olhos azuis de Kate Beckinsale não ajudam muito a fita dirigida pelos suecos Måns Mårlind e Björn Stein. Na trama, uma guerreira vampira consegue se libertar de uma organização mal intencionada após 12 anos em cativeiro gelado. No lugar do único homem que amou ela encontra uma menina com os olhos dele. De volta à vida, tem que se preparar para uma guerra entre espécies e mais tarde ainda fica sabendo que tem uma filha que não é exatamente somente uma vampira. A bela ("O VINGADOR DO FUTURO_) inglesa Kate Beckinsale tem a difícil missão de ser a protagonista desse duelo entre lobisomens e vampiros. Com a roupa preta bem justa a beleza da artista é bastante explorada. Sua personagem Selene é uma lutadora exterminadora de inimigos, para vocês terem uma idéia, numa cena provoca uma fratura exposta com apenas um movimento. As pistolas duplas (utensílios bastante utilizados durante as batalhas) lembram a famosa Lara Croft. A breve introdução, sobre a história dos outros filmes da saga, ajuda o espectador a situar-se melhor com o que acontece em cena. Então, respondendo a pergunta de vocês: Não precisa ver todos os outros três filmes para assistir a esse (mas, é sempre bom né?). 30 DIAS DE NOITE: AVALIAÇÃO: 3,8 Se só pela idéia da graphic novel que o originou, o filme já valeria a pena, o projeto ter ficado na mão de pessoas que encararam tudo com seriedade, cria ainda um ótima história de vampiros que sai da mesmice. O filme dirigifo por David Slad, mesmo parecendo meio corrido, talvez com medo de se tornar lento demais no desenvolvimento dos personagens, aposta na história para prender bem atenção e não deixa o ritmo cair, com tudo isso em função de um visual lavado, prateado, que permeia todo filme, com uma fotografia própria que não se perde nas trevas e sabe contrastar muito bem com toda neve. Criando um resultado visualmente interessante e bonito. E como a palavra no filme é visual, o dos chupadores de sangue é sensacional, diferenciado e estiloso, criando personagens que provavelmente vão servir de inspiração para produção que virão. “30 Dias de Noite” acaba sendo um filme de vampiros que vai surpreender os menos avisados que esperam alguma coisa mais clássica e darão de cara com uma modernidade muito bem colocada. 2019 - O ANO DA EXTINÇÃO: AVALIAÇÃO: 3,8 O filme tinha tudo para ser interessante, pois contava com um elenco bom, com presenças de Ethan Hawke e Willem Dafoe, e também apresentava uma proposta bem inovadora, uma sociedade de vampiros. Porém ele se perde ao não dar muita característica aos personagens. Pelo menos aqui não vemos nada de Bella Swan ou Edward Cullen... Se bem que Edward vemos sim, já que o personagem principal tem como nome Edward Dalton, será apenas coincidência? A fotografia é ótima, as cenas são uma mistura de Gattaca com Blade Runner. O cenário moderno e com tons azuis e frios relembra o primeiro, mas com mais objetos em cena, e Blade Runner tem semelhanças com aquele aspecto de um futuro mais sujo e miserável. Claro são apenas semelhanças, mas este fator é um dos pontos fortes do filme. A sociedade composta por 95% de chupa-sangues é realmente bem trabalhada, e apresentada rapidamente aqui e ali, mostrando os avanços que eles obtiveram, em segurança principalmente, e também problemas enfrentados, como a diferença de ricos e pobres, mesmo entre vampiros. Os intermináveis jornais que estão por todo o filme são legais para quem gosta do gênero e aprofundam mais o cenário. O que mais vale destacar é o que filme retrata: a escassez de sangue, que pode levar ao fim a raça humana e conseqüentemente a não-vida dos vampiros. Com isto cria-se a história, o personagem principal vivido por Ethan Hawke busca um sangue artificial para se tornar o alimento do futuro, mas as pesquisas não estão dando muito certo e as pessoas nas ruas estão sentido na pele as privações da falta de sangue. Como é de se esperar os mais pobres são os primeiros a sofrerem, e neste caso as conseqüências são muito bem feitas, com o jejum de sangue os vampiros vão adquirindo características monstruosas e em cerca de um mês, ou menos como se pode ver durante o filme, eles se tornam a chamada “subespécie”, muito mais distante da humanidade e prestes a perderem a consciência e só buscarem alimento. Esta história é um simbolismo para o que poderemos enfrentar no futuro, a falta de água, além de ser uma crítica ao sistema capitalista. Este tema é o ponto alto do filme e muito bem trabalhado. Uma cena interessante de se analisar é quando Edward não nota, ou não se importa, com o desaparecimento de seu jardineiro, demonstrando bem o descaso que existe pelas pessoas que trabalham com serviços básicos e sem status. Os atores são bons e interpretam bem, mas seus personagens não são bem trabalhados, o ponto que mais pesa para o filme não ser ótimo. Os personagens a primeira vista são interessantes, mas ao longo do filme se tornam rasos, como Edward, ou são vitimas de clichês, como a maioria dos humanos “caçadores”. Vale destaque aqui para o engraçado Elvis, interpretado por Willem Dafoe e suas ótimas falas, além de um destaque para a história construída sobre o personagem ambicioso de Sam Neill, o empresário Charles Bromley, que poderia ter tido mais personalidade. Destaque também para a maioria dos figurantes, como os vampiros crianças da escola Birkeley e a atendente da cafeteria, além do Detetive Cosgrove. Estes personagens são interessantes esteticamente e foram utilizados bem. O figurino parece ser muito retrógado, geralmente isto é ligado aos vampiros, porém no filme deixa a entender que não existe nenhum deles antes do ano de 2009, então porque estes vampiros utilizariam uma moda tão anacrônica? Apesar dessa incoerência a aparência dos personagens é bem interessante. Outro ponto que me desagrada é a cena de fuga, que a meu ver é exagerada e forçada, mesmo que o personagem Elvis seja um exímio motorista. A cena dos soldados na parte final é extremamente boa e regada de muito sangue, claro. Muitas cenas mostram características deste novo mundo, dominado por vampiros e outras deixam a entender que uma continuação do filme é bem provável. As explicações sobre o início e a cura do vampirismo são bem poucas e nos faz pensar que existem dois meios para reverter à doença, que é tratado no filme como uma pandemia. Uma delas é o que curou Elvis e Edward, já a outra é a que cura os outros vampiros. Daybreakers vale como filme por não fugir do vampirismo clássico e transformá-lo em algo totalmente infiel, como Crepúsculo fez, isto fica claro logo na primeira e brilhante cena do filme, que te faz ficar esperando o clássico do gênero. Além disto, traz uma comparação interessante com nossa sociedade e a possível falta de água que ocorrerá no futuro. É uma mistura de originalidade com poucos clichês, que poderia ter sido mais focado nos personagens e em suas personalidades, o filme ainda traz uma trilha que se encaixa muito bem nas cenas. O considero bom em se tratando de filmes de vampiros, mas precisava de muito mais para desbancar os clássicos. CAÇADORES DO VAMPIROS: AVALIAÇÃO: 3,0 Em Caçadores de Vampiros Saya tem uma alma atormentada de 4 séculos e sobrevive de sangue, assim como os vampiros que caça. Quando vai para a base militar norte-americana pela entidade secreta em que trabalha, vê sua oportunidade de eliminar Onigen, chefe de todos os vampiros. Durante sua caçada, faz sua primeira amizade com um ser humano: a filha de um general. SUPSPECIES 1 A 4: AVALIAÇÃO: 3,5 SUBSPÉCEIS 1: Após um longo tempo no exílio, o maligno vampiro Radu retorna à sua terra natal, na Transilvânia, e mata o próprio pai para obter uma relíquia, a Bloodstone, que contém o sangue de todos os santos. Paralelamente, três universitárias norte-americanas vão à Transilvânia para estudar os mitos locais e acabam se envolvendo na disputa milenar entre Radu e seu irmão, o "vampiro bonzinho" Stefan, que se apaixona por uma das garotas. Série vampiresca de baixo orçamento que deu origem a quatro continuações. SUBSPECIES 2: Esta continuação de Subspécies: A Geração Vamp começa do ponto onde o primeiro filme parou. O maligno vampiro Radu volta à vida, mas Michelle, agora uma vampira, foge do castelo levando a pedra de sangue, uma relíquia sagrada que pinga sangue e é a grande fonte de alimentação dos vampiros. Radu, então, parte em sua busca. SUBSPECIES 3: Rebecca continua na sua missão de salvar a irmã Michelle, transformada em vampiro no primeiro filme da série, das garras do maligno Radu. Para isso, conta com a ajuda do agente Mel e do tenente Marin. SUBSPECIES 4: Depois de conseguir escapar do seu mestre Radu, a vampira Michelle é salva por uma mulher chamada Ana e levada a um hospital, onde o médico garante ser capaz de curar o vampirismo. Enquanto isso, Radu escapa novamente da sua quase morte (vista em "Volúpia Sangrenta") e segue os passos da amada até Bucareste. DRÁCULA - O VAMPIRO DA NOITE (1958): AVALIAÇÃO: 5,0 Um dos melhores Filmes do Drácula que já assisti, uma grande adaptação do livro. Muito bom mesmo. Christopher Lee dá um show como o Conde, como nos proximos cinco filmes que ele atuou como o Drácula. Muito sensual. Assim como outras produções da Hammer, Horror Of Dracula possui várias vantagens sobre as antigas versões da Universal. A primeira e mais óbvia é o uso da cor, seguida pelo tratamento mais moderno dado aos monstros. No caso de Drácula, Lee foi um vampiro bem mais sedutor, violento e impressionante do que o vivido por Bela Lugosi, graças ao roteirista Jimmy Sangster e à própria presença cênica admirável do ator (Lee possui quase 2 metros de altura). De todos os filmes da Hammer protagonizados pelo Conde, este é o que segue o livro de Bram Stoker mais fielmente. Mesmo assim várias liberdades foram tomadas, locações e personagens foram modificados e a trama foi consideravelmente condensada. Apesar disso, ela ainda é a conhecida história de Jonathan Harker viajando até o castelo do Conde Drácula. Após transformar Harker em vampiro, Drácula vai para Londres, onde passa a ameaçar a família do rapaz. Contudo, antes que consiga transformá-los a todos em seus escravos vampiros, o Dr. Van Helsing, um especialista em criaturas da noite, surge para destruí-lo. Dirigido pelo grande Terence Fisher, O Vampiro da Noite é repleto de imagens e momentos memoráveis. DRÁCULA DE 1931: AVALIAÇÃO: 3,8 Drácula (Bela Lugosi) é um conde vindo dos Cárpatos que aterroriza Londres por carregar uma maldição que o obriga a beber sangue humano para sobreviver. Após transformar uma jovem em vampira ele concentra suas atenções em uma amiga dela, mas o pai da próxima vítima se chama Van Helsing (Edward Van Sloan), um cientista holandês especialista em vampiros que pode acabar com seu reinado de terror. O Filme foi, para mim, o primeiro "Drácula" da história. Apesar do roteiro ser muito fraco, Bela Lugosi faz uma grande atuação. DRACULA" DE 1979 - INGLATERRA: AVALIAÇÃO: 4,2 A VERDADEIRA HISTÓRIA DE DRÁCULA: AVALIAÇÃO: 3,5 Filmado nas históricas locações da Transilvânia na Romênia, este filme com espetaculares cenas de combate nos apresenta a verdadeira história de Vlad Dracula (Rudolf Martin), filho do Príncipe Vlad que através da famosa obra de Bram Stoker, ficou conhecido como Drácula, um vampiro sugador de sangue condenado a viver nas trevas e à vida eterna que temia espelhos e abominava religiões. Vlad foi um guerreiro que lutava para trazer a paz e a justiça a sua conturbada terra natal onde reinava a superstição e o medo. Alguns o viam como herói, outros como um monstro, o próprio anti-cristo. Fazendo justiça com as próprias mãos, ele matava brutalmente seus inimigos enquanto Lidia (Jane March), seu grande amor, era assombrada pelos gritos das pessoas por ele assassinadas. Esta é uma história assustadora de sangue, terror, justiça e amor eterno, a verdadeira história. O filme foi lançado no ano de 2000. Particularmente eu gostei e muito, não tinha conhecido uma bordagem tão realista sobre o personagem como neste filme. A produção também foi bem bacana, e dá para entender vários dos mitos criados em torno de vampiros, pois foram retirados dos acontecimentos na vida deste Homem. Certa vez vi uma reportagem no programa "Fantástico" da Rede Globo mostrando a região que era governada pelo Vlad e até hoje lá o pessoal é muito grato a todos seus feitos, sendo equiparado com Jesus para os católicos romanos. Fica aí a dica de um bom filme para background de aventuras. DEIXE-ME ENTRAR: AVALIAÇÃO: 4,5 Para quem não viu o sueco Deixe Ela Entrar (2008), esta é uma boa oportunidade de assistir nas telonas a história de amor de Owen e Abby (no original, Oskar e Eli), um garoto de 12 anos e uma menina-vampira, que tem 12 há muito tempo... Apesar das recorrentes cenas de violência, o inocente romance entre as crianças é sensível e delicado, oferecendo um contraponto mais leve e deixando em segundo plano a trama de transformações vampirescas, assassinatos e investigação policial. O roteiro também aborda um tema importante de ser debatido, o bullying. Owen (Kodi Smit-McPhee, de A Estrada) é um garoto solitário, que sofre com a separação dos pais e a violência física e psicológica imposta por um grupo de rapazes valentões de sua escola. Quando Abby (Chloë Grace Moretz, a Hit-Girl de Kick Ass) se muda para o apartamento vizinho, uma, aparentemente, impossível aproximação entre eles se inicia, não só pela solidão de ambos, mas, principalmente, pela fragilidade de Owen, que inspira os cuidados de Abby. A forma como ela justifica o fato de não poder ser sua amiga gera belos momentos, inclusive com intervenções cômicas que quebram a tensão do suspense e fazem o espectador relaxar um pouco. Chloë Moretz tem ótima atuação, misturando a agressividade da Hit-Girl, com uma delicadeza dramática impecável, formando um belo par com Kodi Smit. Richard Jenkins também merece destaque, em um papel importante e que poderia ser melhor aproveitado, visto a densidade do conflito de seu personagem, tendo seu grau de parentesco com Abby revelado em uma cena crucial para a trama, porém sutil e que precisa ser vista com atenção. A parte técnica de Deixe-me Entrar é competente, mas nem um pouco original, já que tem como base o recente Låt Den Rätte Komma In (no original). Remakes nunca são unanimidade e precisam ser analisados a partir de sua motivação. O fato de ser uma homenagem a um grande cineasta, um exercício de linguagem cinematográfica ou, simplesmente, a oportunidade comercial de se aproveitar uma obra alternativa com potencial para ser vendida como um produto da indústria cultural, com único e exclusivo interesse de gerar lucro, e não de inovar artisticamente, tem peso determinante na qualidade de reconstrução técnica e renovação artística da obra. Se ainda formos contar que o povo norteamericano, em sua maioria, é conhecido por ter preguiça de ler legendas, ainda se soma este fator ao resultado final da adaptação ou remake. No caso de Deixe-me Entrar, lançado apenas dois anos após o longa original, o fator predominante na motivação de sua produção, obviamente, não é uma homenagem e nem um exercício de linguagem. Mas, em todo caso, é um filme que, além de contar com ótimas atuações e ser tecnicamente muito bem realizado, tem a possibilidade de atingir um público mais acostumado à Saga Crepúsculo, que terá oportunidade de conhecer um universo vampiresco realmente denso, de qualidade técnica mais refinada, e com uma história mais profunda, mesmo sendo protagonizada por duas crianças, que vivem uma espécie de Romeu e Julieta vampiresco, pela impossibilidade de se entregarem a um amor infantil e inocente, porém verdadeiro e perigos CRIADOR DE DRÁCULA MORREU EM 20 DE ABRIL DE 1912 E 115 ANOS DO LIVRO "DRÁCULA" Érico Borgo 20 de Abril de 2012 O irlandês Abraham "Bram" Stoker nasceu em 8 de novembro de 1847, em Dublin, e faleceu em Londres, no dia 20 de abril de 1912 - exatos 100 anos atrás. Ironicamente, Stoker formou-se em matemática, mas foi nas letras que deixou sua marca imortal: em 1897, aos 50 anos, escreveu o romance Drácula, que estabeleceu toda uma mitologia, a dos vampiros. Uma das mais famosas histórias de terror de todos os tempos, Drácula foi baseado em um personagem real, o rei Vlad, o Empalador, da Transilvânia (região da Hungria que hoje pertence à Romênia). No livro, Jonathan Harker, um corretor de imóveis vai à região a pedido de um excêntrico conde local. Drácula, que deseja adquirir propriedades em Londres. As intenções de Drácula, porém, são muito mais nefastas - e não tarda para que Harker perceba que é prisioneiro de uma criatura que desafia a compreensão. Ainda que Stoker não tenha efetivamente criado os vampiros - tais criaturas fazem parte do folclore do leste europeu e já haviam sido registradas em romances e poemas diversos antes -, foi Drácula que popularizou o mito através do ocidente, despertando o fascínio dos leitores por tais monstros. Mais do que detalhar os hábitos e poderes dos mortos-vivos sedentos por sangue, o escritor capturou em sua obra os medos e anseios da Era Vitoriana (a relação entre sexo, sangue e perigo espelhava o pavor por doenças como a sífilis, algo que ainda hoje faz enorme sentido - daí a popularidade imortal desses seres), dando à obra a relevância que se encontra em toda grande ficção. Curiosamente, o cinema demorou a adaptar Drácula. Antes do conhecido filme da Universal Pictures de 1931, de Tod Browning, com Bela Lugosi e Dwight Frye, o estúdio alemão Kino International - que não conseguiu os direitos sobre a obra - fez algumas alterações na história e em seus personagens. O resultado foi Nosferatu (1922), do expressionista alemão F.W. Murnau. Para evitar um processo, o Conde Drácula tornou-se o Conde Orlok (Max Schreck), mais monstruoso que o garboso e sedutor personagem criado por Stoker, com incisivos agudos e protuberantes, olhos penetrantes, orelhas pontudas e mãos como garras. A trama, porém, era basicamente a mesma, em que um vendedor deixa sua noiva para trás para viajar à costa do Mar Báltico, onde pretende comercializar o castelo habitado pelo misterioso Conde Orlock - que de dia dorme em seu caixão e à noite desperta sedento de sangue humano. O vampiro teve inúmeras aparições nas telas e na literatura depois (incluindo aí os games e quadrinhos) - e ainda é lembrado por muitos na interpretação de Christopher Lee, que o viveu oito vezes. O sucesso de Drácula, 100 anos depois, ainda faz-se sentir em toda a cultura pop. Enquanto vampiros vão do sedutor (A Hora do Espanto), ao aristocrata organizado (Blade, Anjos da Noite) ao absolutamente selvagem e visceral (30 Dias de Noite), passando pelo reformulado emotivo (A Saga Crepúsculo - em que o perigo do sangue/sexo é levado às últimas consequências, tomando como única solução a virgindade), todos ainda prestam reverência ao maior deles na literatura, o Conde Drácula. Não importa se brilhem, sejam imundos, ferozes ou nobres, os vampiros devem tudo o que são a Bram Stoker. DRÁCULA DE BRAM STOKER - DE COPPOLA: AVALIAÇÃO: 3,0 SE VOCÊ LEU O LIVRO DE BRAM, SABE ESTE FILME É O MAIS INFIEL DOS TODOS FILMES DE DRÁCULA, EMBORA SEJA UM BOM FILME. "EU SOU A LENDA" É ELEITO O MELHOR LIVRO VAMPIROS DO SÉCULO 20: O EXCELENTE ESCRITOR RICHARD MATHESON O livro "Eu Sou a Lenda", de Richard Matheson, desbancou a saga "Crepúsculo" e o livro "Entrevista com o Vampiro" , de Anne Rice, e foi eleito o melhor romance sobre vampiros do século. A votação foi organizada pela Horror Writers Association para marcar o centenário da morte de Bram Stoker, autor de "Drácula". O júri, liderado pela especialista em "Drácula" Leslie Klinger, escolheu a obra de Matheson como a melhor. Segundo o jornal britânico "Guardian", o autor, de 86 anos, não pode comparecer à cerimônia de premiação em Salt Lake City, nos Estados Unidos, por estar doente. Ele mandou, porém, um vídeo agradecendo o prêmio. Na mensagem, Matheson disse que sua obra foi inspirada em "Drácula". "Quando era adolescente, assisti ao filme 'Drácula', com Bela Lugosi, e pensei que se um vampiro dá medo, o que seria de um mundo cheio de vampiros?", disse. Ele acrescentou que lia a obra de Stoker à noite, no banheiro, quando estava no Exército. COMO SEMPRE, DRÁCULA ESTÁ COM SUAS MULHERES: UM TRIBUTO A LESLIE NIELSEN: AO CONTRÁRIO DA TURMA DE "TRUE-BLOOD", DRÁCULA SABE O QUE É MELHOR: DRÁCULA - COM JACK PALANCE: AVALIAÇÃO: 3,5 08-11-2011 - A HORA DO ESPANTO 1985: AVALIAÇÃO: 3,5 O Para o jovem Charley Webster (William Ragsdale) nada poderia ser melhor que um velho filme de terror bem tarde da noite. Assim, quando novos moradores ocupam a casa vizinha a experiência de Charley não deixa nenhuma dúvida de que o comportamento estranho dos novos vizinhosé explicado pelo fato de eles serem vampiros. Charley pede ajuda a Peter Vincent (Roddy McDowell), o apresentador do programa de terror preferido de Charley, mas acontece que Peter, além de covarde, não acredita em vampiros e está neste negócio apenas por dinheiro. Além disto, ele está correndo o risco de passar por louco ao dizer que seus vizinhos são vampiros e, para piorar tudo de vez, a mãe de Charley faz algo que deixa o filho apavorado: ela fica encantada com Jerry Dandrige (Chris Sarandon), um dos vampiros, e o convida para entrar na casa dela. A HORA DO ESPANTO 2011: AVALIAÇÃO: 3,8 Primeiro, vamos colocar os pingos nos is. Ao contrário do que muitos andam dizendo por aí, o primeiro A hora do espanto, lançado em 1985, não era um bom filme. Aliás, era até bem bobinho, uma comédia de trapalhadas que não acrescentava muito à invasão que o cinema de terror vinha sofrendo pelo humor. Até parece que todo filme com mais de 25 anos vira clássico e cult, principalmente quando é convidado. E é aí que mora o problema com o novo A hora do espanto. Ele consegue ser pior que o original. A história do adolescente que, ao mesmo tempo em que descobre o mundo, começa a suspeitar que seu vizinho é um perigoso vampiro até tem seus méritos; o problema é que ainda não encontraram o jeito certo de contá-la. O principal problema da versão 2011 de A hora do espanto é que seu diretor Craig Gillespie, se leva a sério – algo simplesmente catastrófico para um filme que pretende ser uma comédia de terror. Fora do humor, as peripécias do filme não têm sentido. E dentro dele, elas são raras. Os poucos momentos de valor neste A hora do espanto, sintomaticamente, ocorrem quando ele descola de seu antecessor em termos de roteiro, e assume a artificialidade de sua trama, expõe seu absurdo – o que resulta em momentos muito divertidos, como na perseguição pela estrada no meio do deserto. Mesmo com suas deficiências, o novo A hora do espanto, no confronto com o filme que lhe deu origem, pode conduzir a uma reflexão útil, a respeito das possibilidades dos intérpretes no cinema. Na versão de 1985, o vampirão Jerry era interpretado por Chris Sarandon (sim, o sobrenome dela é por causa dele, é o ex-marido menos talentoso de Susan Sarandon), ator de poucos recursos, muito carisma e, na época, um bocado de beleza de acordo com os padrões da moda, e de sensualidade. Na versão 2011, quem veste a pele do vilão é Colin Farrell – bem melhor como intérprete, igualmente belo e sensual, mas inferior no quesito carisma. Sarandon, praticamente sem se esforçar para interpretar, construía a ambiguidade bissexual de sua personagem (nunca tínhamos certeza se ele estava interessado no herói Charley Brewster ou em sua namoradinha-delicinha Amanda). Farrell, por sua vez, tenta interpretar, e o resultado é uma criação apagada, que em vez de ambiguidade nos mostra apenas uma espécie de ausência de contornos, definições. Sintomaticamente, seu Jerry só cresce mais para o final da película. Exatamente quando precisamos cada vez menos do intérprete e mais dos efeitos visuais ou da maquiagem. O jogo entre o carisma de Chris Sarandon e a estrutura proposta por Tom Holland construía o melhor do humor do primeiro A hora do espanto. A incompatibilidade entre a interpretação sofisticada de Colin Farrell, a inconsistência do papel e a linguagem de Craig Gillespie, mais apoiada no efeito que na continuidade de algo essencial, ajuda a matar a nova versão. A VERSÃO DE 1985 É MELHOR - MAS O MELHOR É QUE COLIN FARRELL NÃO É BI-SEXUAL. QUE BOM. ATORES QUE FIZERAM DRÁCULA: O LENDÁRIO BRAM STOKER O mais famoso vampiro da história da literatura de horror e posteriormente cinema, o Conde Drácula, criado pelo escritor irlandês Bram Stoker em 1897, foi tema de uma infinidade de filmes produzidos ao longo das últimas décadas, constituindo-se num dos personagens literários mais filmados em todos os tempos. Entre essa enorme quantidade de filmes, alguns se destacaram e podem ser considerados como referências em suas respectivas épocas, sendo sempre lembrados e reverenciados pelos apreciadores de vampirismo e cinema de horror em geral. “Drácula” (Dracula, 1931), de Tod Browning, foi produzido pelo estúdio americano “Universal” com fotografia em preto e branco num estilo bem teatral (inspirado pela peça de Hamilton Deane e John L. Balderston) e traz o ator Bela Lugosi no papel do vampiro e Edward Van Sloan como seu eterno inimigo Prof. Abraham Van Helsing. “O Vampiro da Noite” (Horror of Dracula, 1958), de Terence Fisher, foi filmado a cores pela nostálgica produtora inglesa “Hammer” (que nesse período estava resgatando o cinema de horror levando novamente às telas os monstros sagrados do gênero, eternizados pela “Universal” nos anos 30 e 40), e dessa vez com o ator Christopher Lee no papel de Drácula e Peter Cushing como Van Helsing (em papéis que eles repetiriam juntos posteriormente em muitas outras oportunidades). E mais recentemente, como um filme moderno contando com mais recursos de produção e efeitos especiais, temos “Drácula de Bram Stoker”, dirigido por Francis Ford Coppola em 1992, sendo bastante fiel ao livro que originou o lendário vampiro, e com elenco principal formado por Gary Oldman e Anthony Hopkins (Drácula e Van Helsing, respectivamente). Uma grande quantidade de atores diferentes teve a oportunidade de interpretar o papel do terrível vilão sedento de sangue Drácula, e mais uma outra infinidade deles protagonizaram outros vampiros em geral nas telas do cinema. Dentre os principais, destacam-se certamente dois nomes consagrados principalmente por suas performances como as criaturas da noite, o húngaro Bela Lugosi e o inglês Christopher Lee. Eles tiveram suas carreiras e imagens eternamente associadas ao personagem Conde Drácula, tornando-se ícones do gênero e sendo imortalizados na história do Horror. Principalmente no caso de Bela Lugosi, que após deixar de interpretar o vampiro, teve um incrível declínio em sua carreira sendo apenas acolhido em meados dos anos 1950 pelo lendário cineasta Edward Wood Jr., responsável por alguns dos mais bizarros filmes de horror e ficção científica da história, inaugurando a chamada categoria “trash” do cinema fantástico, onde seus filmes produzidos de forma “séria” passaram a ser cultuados algum tempo depois justamente por serem muito ruins não propositadamente. Lugosi participou em fim de carreira de alguns filmes de Ed Wood, vindo a falecer doente em 1956 quando filmava “The Ghoul Goes West”, onde suas cenas foram depois aproveitadas em “Plan 9 From Outer Space”, lançado três anos depois e famoso por receber da crítica especializada o inusitado e simbólico título de “o pior filme de todos os tempos”. Para se ter uma idéia da precariedade da produção, para finalizar o trabalho de filmagem após a morte de Bela Lugosi, o diretor Ed Wood recrutou um ator dublê para continuar as cenas de seu personagem na história, escondendo parte do rosto com uma capa negra, e deixando evidente a falta de semelhança física com o ator falecido a quem estava substituindo. Bela Lugosi nasceu em 1882 na cidade de Lugos, Hungria, e em sua carreira destacaram-se principalmente os seus trabalhos no cinema fantástico, em filmes onde interpretou vampiros, monstros e “cientistas loucos” como em “Zumbi Branco” (1932), “O Gato Preto” (1934), “Mark of the Vampire” (1935, como o Conde Mora), “O Raio Invisível” (1936), “O Lobisomem” (1941), “Frankenstein Meets the Wolf Man” (1943, interpretando a famosa criatura feita a partir de restos de cadáveres), “The Ape Man” (1943), “Return of the Vampire” (1944), “O Túmulo Vazio” (1945) e “A Noiva do Monstro” (1955), contracenando com outros atores que também tiveram seus nomes eternamente ligados ao Horror como Boris Karloff, Lon Chaney Jr., Lionel Atwill, John Carradine e o grandalhão Tor Johnson (“ator” sueco e figura carimbada dos filmes “trash”). Já Christopher Lee interpretou de tudo em sua carreira, demonstrando uma incrível versatilidade no ofício, mas principalmente ele ficou marcado por seus papéis de vilão, protagonizando além de Drácula, vários outros monstros famosos como a criatura de Frankenstein e a múmia, além do criminoso Dr. Fu Manchu, e do perturbado cientista Dr. Charles Marlowe e sua dupla personalidade maléfica Mr. Edward Blake (numa referência clara ao Dr. Jekyll e Mr. Hyde, do livro “O Médico e o Monstro” de Robert Louis Stevenson), no filme “Soro Maldito” (1971). Lee atuou na maioria das vezes em filmes das produtoras inglesas “Hammer” e “Amicus”, e contracenou ao lado de atores igualmente cultuados como Peter Cushing, Vincent Price e Boris Karloff. Alguns outros filmes interessantes de seu currículo são “A Górgona” (1964), “A Maldição do Altar Escarlate” (1968), “O Ataúde do Morto-Vivo” (1969), “A Casa Que Pingava Sangue” (1970), “O Expresso do Horror” (1972), “O Homem de Palha” (1973), “A Essência da Maldade” (1973) e “Uma Filha Para o Diabo” (1976). E apesar de ficar conhecido para sempre pelo papel do conde vampiro, Lee também se destacou em outros personagens do Horror, e ainda está na ativa, com seus 80 anos de idade, atravessando mais um momento mágico em sua carreira, tendo o privilégio de ser homenageado por vários cineastas modernos importantes como Tim Burton, participando do seu excepcional “A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça” (1999), ou George Lucas, que lhe deu o papel do vilão Conde Dookan / Darth Tyranus em “Star Wars: Episódio II – Ataque dos Clones” (2001), ou ainda Peter Jackson, com sua participação no papel do vilão mago Saruman na fantástica trilogia “O Senhor dos Anéis”, baseada na obra homônima do popular escritor J. R. R. Tolkien. Christopher Lee nasceu em 1922 em Londres, Inglaterra, sendo possuidor de uma vasta filmografia com aproximadamente 300 trabalhos, boa parte dentro do gênero fantástico. Ele é o único ator ainda vivo de uma lendária geração formada ainda por Vincent Price, Peter Cushing, John Carradine e Donald Pleasence, que faleceram todos ao longo dos últimos 15 anos, e que deixaram um enorme legado de filmes para preservar suas memórias eternamente entre os fãs do cinema de horror e ficção científica. Alguns outros atores igualmente expressivos que também experimentaram o papel do Conde Drácula em algum momento de suas brilhantes carreiras foram John Carradine, Jack Palance e Frank Langella. O primeiro interpretou o vampiro em dois filmes no estilo “crossover” entre monstros sagrados do Horror como “Drácula”, “A Criatura de Frankenstein” e “O Lobisomem”, ambos produzidos na década de 1940, “A Casa de Frankenstein” (1944) e “House of Dracula” (1945). Americano nascido em 5 de fevereiro de 1906 em Nova York, seu nome verdadeiro era Richmond Reed Carradine, que teve uma extensa carreira composta por mais de 250 filmes, muitas vezes participando como um ilustre coadjuvante, e interpretando todo tipo de personagem, sobretudo dos gêneros horror, ficção científica e western. Carradine morreu em 27 de novembro de 1988, na cidade italiana de Milão. O veterano Jack Palance estrelou em 1973 numa performance digna de seu talento, num interessante filme produzido especialmente para a televisão chamado “Drácula – O Demônio das Trevas”, com direção de Dan Curtis e roteiro do especialista Richard Matheson. Sua filmografia ultrapassa a marca de 100 obras, e ele continua na ativa até hoje, com mais de 80 anos de idade. Recentemente, ele pode ser visto num episódio macabro da ótima série de TV “Night Visions” (2001), produzida pela “Fox” e “Warner”. Frank Langella nasceu em 1940, e interpretou Drácula na versão homônima produzida em 1979 pela “Universal” e dirigida por John Badham, tendo como seu histórico oponente Prof. Van Helsing, o ator Laurence Olivier. Com uma carreira com mais de 45 filmes, de todos os gêneros, recentemente Langella participou, ao lado do talentoso ator Johnny Depp, do thriller de horror “O Último Portal” (1999), dirigido por Roman Polanski. O famoso vampiro Drácula foi também interpretado por Carlos Villarias na versão em língua espanhola de “Dracula” (1931), dirigida por George Melford ao mesmo tempo em que Tod Browning filmava a sua versão americana com Bela Lugosi, muito mais conhecida pelo público. Aliás, foram utilizados os mesmos cenários para ambos os filmes, e com o surgimento do cinema sonoro no início da década de 30 e a ainda inexistência de recursos técnicos como a dublagem e as legendas, as produtoras foram obrigadas a fazerem filmes voltados especialmente para as audiências localizadas fora dos Estados Unidos, sendo que a produção em espanhol de “Dracula” foi direcionada justamente para o mercado latino americano. Outros atores que também atuaram como “Drácula” foram George Hamilton em 1979, na comédia romântica de horror “Amor à Primeira Mordida”, de Stan Dragoti. O alemão Udo Kier em “Blood for Dracula” (1974), filme italiano de Paul Morrissey e produzido por Andy Warhol. E mais recentemente o escocês Gerard Butler em “Drácula 2000”, com produção de Wes Craven e direção de Patrick Lussier, num filme muito pouco inspirado, com o roteiro relacionando o vampiro ao histórico traidor Judas Iscariot, mas que ainda assim originou uma franquia com outros dois filmes do mesmo diretor, “Dracula II: A Ascensão” (2003) e “Drácula III: O Legado Final” (2005). Além do já tradicional “Príncipe das Trevas” Drácula, que foi levado às telas exaustivamente, outros vampiros importantes na história do cinema de horror foram o Conde Graf Orlok no clássico mudo do expressionismo alemão “Nosferatu, Uma Sinfonia de Terror” (1922), baseado de forma não autorizada no livro de Bram Stoker e dirigido por Friedrich Wilhelm Murnau; o Conde Yorga, que no início da década de 1970 teve dois filmes interessantes dirigidos por Bob Kelljan; além de Lestat, o vampiro criado pela escritora Anne Rice em sua série de livros “Crônicas Vampirescas” e que apareceu em dois filmes até o momento, “Entrevista com o Vampiro” (1994), de Neil Jordan, e “A Rainha dos Condenados” (2002), de Michael Rymer. O Conde Orlok foi interpretado pelo estranho ator Max Schreck na clássica versão em preto e branco de 1922, sendo que na versão européia de 1979, mais moderna, “Nosferatu, o Vampiro da Noite”, dirigida pelo alemão Werner Herzog, e baseada e devidamente creditada na obra de Bram Stoker, o vampiro foi interpretado pelo também alemão Klaus Kinski. Em 2000, ainda foi lançado o filme “A Sombra de um Vampiro”, estrelado por Willem Dafoe, com uma história mostrando os bastidores das filmagens de “Nosferatu” da década de 20, sugerindo que o próprio ator Max Schreck fosse na verdade um vampiro real. Já o Conde Yorga foi interpretado por Robert Quarry e o vampiro Lestat esteve nas mãos de Tom Cruise no filme de 1994 e do irlandês Stuart Townsend em 2002. Dentre os inúmeros filmes com vampiros ao longo de mais de cem anos de história do cinema, vale destacar o clássico mudo “London After Midnight” (1927), também do cineasta especialista em horror Tod Browning, de “Monstros” (Freaks, 1932), com o ator Lon Chaney interpretando um papel duplo, sendo o detetive Burke da “Scottland Yard” e ao mesmo tempo também um vampiro simulado, com o objetivo de tentar desmascarar e capturar um assassino. Lon Chaney ficou conhecido como um ator especializado na preparação de sua própria maquiagem sendo conhecido como “O Homem das Mil Faces”, um título adquirido por suas clássicas caracterizações em filmes como “O Corcunda de Notre Dame” (1923, da obra de Victor Hugo), como o deformado Quasímodo, e “O Fantasma da Ópera” (1925, do livro de Gaston Leroux), interpretando o personagem do título. Ele morreu vítima de câncer, mas deixou seu filho Lon Chaney Jr. para continuar o legado de horror da família, vindo a transformar-se na mais importante criatura mista de homem e lobo do cinema, com o lançamento de “O Lobisomem” (The Wolf Man, 1941). Apesar de “London After Midnight” não apresentar um vampiro real em sua história, ele é considerado um dos precursores dos filmes americanos trazendo elementos de vampirismo em sua trama básica. Outro filme que merece registro é “Blácula, o Vampiro Negro” (Blacula, 1972), de William Crain. No início dos anos 70, foram produzidos uma série de filmes com atores predominantemente negros num estilo batizado como “blaxploitation”, e um dos destaques desse período foi justamente “Blácula”, com o ator William Marshall (falecido em 2003) interpretando um vampiro negro em busca do sangue de suas vítimas. O mesmo papel ele ainda repetiria no ano seguinte em “Os Gritos de Blácula”, ao lado de Pam Grier. Enveredando para o caminho da comédia, é interessante citar três filmes dentro desse estilo. O clássico “A Dança dos Vampiros” (Dance of the Vampires, 1967), dirigido por Roman Polanski e trazendo o ator Ferdy Mayne como o vampiro Conde Von Krolock. Em 1974 foi lançado o filme “Vampira”, de Clive Donner e com David Niven como o Conde Drácula e Teresa Graves como a sua companheira Condessa Vampira. E mais recentemente, tivemos “Drácula: Morto Mas Feliz” (Dracula: Dead and Loving It, 1995), dirigido por Mel Brooks e com o experiente comediante canadense Leslie Nielsen como o Conde Drácula, e o próprio Brooks como seu inimigo histórico Prof. Van Helsing. E para completar esse breve relato sobre atores que interpretaram vampiros no cinema, em 1985, um filme dirigido por Tom Holland (de “Brinquedo Assassino”, 1988) acabou tornando-se uma referência do vampirismo da memorável década de 80. Trata-se de “A Hora do Espanto” (Fright Night), cujo título nacional impulsionou a nomeação de uma série de filmes lançados no Brasil no mesmo período utilizando-se o nada original prefixo “A Hora...”. Com um roteiro misturando elementos de horror e humor negro, o charmoso vampiro do filme foi interpretado por Chris Sarandon, num elenco formado ainda pelo veterano Roddy McDowall como um falido apresentador de filmes de terror na televisão, promovido obrigatoriamente a caçador das sanguinárias criaturas da noite. 13-07-2011 - "DRACULA - DE BRAM STOKER"! Drácula (em inglês: Dracula) é um romance de 1897 escrito pelo autor irlandês Bram Stoker, tendo como protagonista o vampiro Conde Drácula. Sem dúvida trata-se do mais famoso conto de vampiros da literatura. Drácula tem sido designado como vários gêneros literários, incluindo literatura de vampiros, ficção de horror e romance gótico. Estruturalmente, é um romance epistolar, ou seja, contada como uma série de cartas, entradas de diário, registros de bordo etc. Embora Stoker não tenha inventado o vampiro, a influência do romance na popularidade dos vampiros foi singularmente responsável por muitas peças de teatro, cinema, televisão e muitas interpretações ao longo dos séculos 20 e 21. Sinopse Aviso: Este artigo ou seção contém revelações sobre o enredo. Este romance em forma epistolar, dando voz às várias personagens, abre com a chegada de um solicitador, de nome Jonathan Harker, a um castelo em uma remota zona da Transilvânia. Aí o jovem Harker trava conhecimento com o excêntrico proprietário do castelo, o conde Drácula, dado este ter em vista a aquisição de várias propriedades na Inglaterra. Paulatinamente Harker começa a perceber que há mais do que excentricidade naquela figura, há algo de estranho no anfitrião, algo de realmente assustador e tenebroso. Aliás, passada a inicial hospitalidade, Harker começa a entender que, mais do que um hóspede, é também um prisioneiro do conde Drácula. Seguidamente, Drácula decide viajar até à Inglaterra, deixando um rasto de morte e destruição por onde passa – sob a forma de um enorme morcego -, enquanto Harker é deixado à guarda de três figuras femininas, três terríveis seres que se alimentavam de sangue humano. Harker consegue fugir, apesar de bastante debilitado, e encontra-se com a sua noiva, Mina, em Budapeste. Já na Inglaterra, Lucy, uma jovem inglesa, amiga de Mina, começa a apresentar estranhos sintomas: uma enorme palidez e dois enigmáticos orifícios no pescoço.Seus amigos, John Seward, Quincey Morris e Arthur Holmwood, incapazes de perceber a origem daquela doença, recorrem ao auxílio do Dr. Abraham Van Helsing, médico e cientista, famoso por seus métodos pouco ortodoxos, tendo compreendido que Lucy tivera sido vítima dos ataques de um ser diabólico: Drácula, uma espécie de morto-vivo que se alimentava de sangue humano.(vampiro) Contudo, receando a reação destes, Van Helsing decide não revelar imediatamente suas conclusões. Numa noite, Lucy e sua mãe são atacadas por um morcego – a versão animal do conde Drácula – e ambas morrem, embora de causas diferentes: Lucy tendo sido fruto do ataque sanguinário do morcego/Drácula; a mãe de Lucy vítima de ataque cardíaco provocado pelo medo. Lucy é enterrada, mas a sua existência não termina por aí: esta renasce como vampira e começa a perseguir crianças. Van Helsing, não tendo outra opção, confidencia as suas conclusões aos amigos desta. Estes, decididos a colocar um fim naquela forma de existência, pregando-lhe uma estaca no coração e cortam-lhe a cabeça, pois só assim ela poderia descansar em paz. Pouco tempo depois, para surpresa dos mesmos, percebem que Drácula tinha agora uma nova vítima, Mina, já regressada de Budapeste junto com Harker, agora juntos na condição de marido e mulher. Porém, além de se alimentar de Mina, Drácula também lhe dá o seu sangue a beber, ritual que os faz ficarem ligados espiritualmente, como numa espécie de matrimónio das trevas. Van Helsing compreende que, através da hipnose, é possível seguir os movimentos do vampiro, assim, decididos a destrui-lo e a salvar Mina, os homens o perseguem. Drácula foge para o seu castelo na Transilvânia, todavia, este é destruído pelos perseguidores antes de o conde concretizar tal objetivo, libertando a Mina do tal “encantamento”. O romance foi adaptado muitas vezes, especialmente para o cinema e teatro e o vampiro foi usado em muitas histórias e paródias independentes do romance original, sendo usado até hoje por diversos autores em diversas mídias, sendo tema recorrente na cinematografia mundial. O romance mais recente a tratar do assunto é O Historiador, de Elizabeth Kostova, que se propõe a ser uma espécie de O Código da Vinci da lenda de Drácula. É um romance que coloca o leitor na trilha do Drácula histórico, em meio a mosteiros medievais. Quando foi publicado pela primeira vez, em 1897, Drácula não foi um bestseller imediato, embora as criticas fossem incansáveis em seu louvor. O contemporâneo Daily Mail classificou Stoker superior a Mary Shelley e Edgar Allan Poe. O romance tornou-se mais significativa para os leitores modernos do que foi para os leitores contemporâneos vitorianos, que só atingiu o seu grande status lendário clássico no século 20, quando as versões cinematograficas apareceram. No entanto, alguns fãs da época vitoriana o descreveram como "a sensação da temporada" e "o romance de gelar o sangue do século". Sir Arthur Conan Doyle criador de Sherlock Holmes escreveu a Stoker em uma carta:" Eu escrevo para lhe dizer o quanto eu gostei de ler Drácula.Eu acho que é a melhor história de horror, que eu li em muitos anos " VLAD TEPES: o verdadeiro Drácula Por Mary Farah e Rodrigo Capozzi do antigo site Vampcastle. - 1998 VLAD TEPES, CHRISTOPHER LEE & GARY OLDMAN &.... Para falar de Drácula, o verdadeiro, vamos saber um pouco sobre o seu passado, principalmente sobre seu pai, Vlad Dracul. O verdadeiro Drácula, era um príncipe que viveu na Valáquia, chamado Vlad Draculea. Ele nasceu por volta do ano de 1431, na Transilvânia, na cidade de Sighisoara, Romênia (Schassburg, em alemão). Esta cidade está localizada a cerca de 40 quilômetros ao sul de Bistrita. A casa em que ele morou é identificada por uma placa, que identifica que seu pai, Dracul, morou ali de 1431 a 1435. A mãe de Drácula, princesa Cneajna, da dinastia Musatin da Moldávia (cidade vizinha), criou o jovem Drácula com o auxílio de suas damas de companhia, dentro de casa. O pai de Drácula tinha uma amante de nome Caltuna, que teve um filho também chamado Vlad. Esta mulher, posteriormente ingressou num mosteiro, onde adotou o nome de Eupráxia. Este irmão de Vlad, ficou conhecido mais tarde como VLAD, O MONGE, por ter seguido a carreira religiosa. Naquela época, todos os filhos de um rei eram considerados legítimos, independente da mulher que os tinha. Agora vejamos um pouco sobre o pai de Vlad, Vlad Dracul. Vlad exercia sua autoridade sobre todas as cidades alemãs da região e defendia a Transilvânia de ataques dos turcos. Tal autoridade era recebida do sacro imperador romano Sigismundo de Luxemburgo (educado em Nuremberg por monges católicos). A sua influência política tornou-se mais forte quando em 1431, lançou sua investida como Príncipe da Valáquia e entrou para a Ordem do Dragão, uma fraternidade secreta militar e religiosa, cujo objetivo era proteger a igreja católica contra heresias, criada pelo imperador Sigismundo e sua segunda esposa, Bárbara Von Cilli. Outro objetivo da Ordem, era organizar uma cruzada contra os turcos, que haviam invadido a Península dos Balcãs. Porém, em um certo período, o lado político de Vlad percebeu que toda a política estava pendendo para o lado do sultão turco Murad II. Sendo assim, traiçoeiramente, assinou um acordo com o sultão turco, contra aqueles ao lado de quem havia lutado: Sigismundo e todos os seus sucessores. Várias vezes, Vlad acompanhou o sultão em ataques por toda a Transilvânia, contra os seus compatriotas transilvanos. O sultão, sempre desconfiado, armou uma emboscada para Vlad e seus filhos. Vlad foi preso, acusado de deslealdade. Para salvar seu pescoço, o que fez? Deixou na cidade turca como reféns, seus dois filhos: Vlad e Radu. Isso ocorreu em 1442. Os dois meninos ficaram sob prisão domiciliar no palácio do sultão. Aí é que podemos falar mais sobre Drácula. Esses anos de cativeiro, foram fundamentais na formação do seu caráter. Drácula passou a desprezar a vida e ter uma baixa estima pela natureza humana. Sabendo que ao menor deslize de seu pai, sua vida lhe seria simplesmente tirada, Drácula aprendeu cedo que em política, a moral é algo totalmente inútil. Aprendeu a língua Turca (a qual sabia como um nativo) e foi aproximado dos prazeres do harém do sultão (já que seu cativeiro não era algo tão restrito assim). Porém, é relatado pelos seus captores que desenvolveu uma reputação de trapaceiro e ardiloso, insubordinando e bruto, inspirando medo aos seus próprios guarda. Em seu interior, Vlad gravou dois pontos importantes, que se tornaram linhas a serem sempre seguidas: nunca confiar em homem nenhum novamente e a sua sede de vingança. Já seu irmão Radu, de personalidade mais fraca, foi totalmente cativado pelos turcos, tornando-se um aliado em potencial de Murad II. O pai de Drácula, faleceu em 1447, vítima de uma emboscada por João Hunyadi. O irmão de Drácula, Mircea, foi cegado com ferro em brasa e queimado vivo. Esses dois fatos também fortificaram a sede de vingança de Drácula que fugiu da corte turca em 1448 e após uma tentativa frustrada de tomar o trono Valáquio, fugiu para a Moldávia, governada pelo príncipe Bogdan, cujo filho, Estevão, era primo de Drácula. Ali, Drácula ficou exilado até 1451, até Bogdan ser brutalmente assassinado. Sendo assim, Vlad, sem alternativas, apresentou-se a João Hunyadi, na Transilvânia. Por interesses políticos mútuos, Drácula e Hunyad se aproximaram de modo que Hunyad foi o último tutor de Drácula. Com ele, Drácula aprendeu muito sobre estratégia antiturca, pois participou de muitas campanhas contra os turcos em regiões que hoje conhecemos por Iugoslávia. Outra cidade ligada ao nome de Drácula, é Brasov (Kronstadt para os alemães). Dizem que foi em suas colunas que as vítimas de Vlad eram empaladas e deixadas morrerem e apodrecerem ao sol. Conta-se que em uma destas colinas, Drácula jantou e tomou vinho entre seus cadáveres. Há também uma narrativa russa que fala de um boiardo, que veio para uma festa em Brasov e não aguentando o cheiro do sangue coagulado, fechou suas narinas com os dedos, num gesto de repulsa. Drácula mandou que fosse trazida uma estaca e a exibiu ao visitante dizendo: "Fica ali, bem afastado, onde o mau cheiro não vai incomodar-te". E mandou empalar o boiardo. É difícil estabelecer estatísticas sobre aquela época, mas segundo relatos alemães, parece que em um de seus saques, quando matou um de seus rivais e empalou TODOS os habitantes da cidade de Amlas, Drácula matou cerca de vinte mil pessoas, entre mulheres, homens, crianças. Isso significa que morreram mais pessoas do que na conhecida NOITE DE SÃO BARTOLOMEU em Paris, um século mais tarde, quando Catarina de Medicis ordenou o massacre dos protestantes na festa de casamento de sua filha Margot com Henrique de Navarra. Porém, no folclore romeno, Drácula não é considerado totalmente um vilão, ao contrário das tradições alemãs, turcas e algumas russas. Na Valáquia, Vlad é homenageado em baladas populares e lendas camponesas, principalmente nos vilarejos das montanhas que cercam o próprio castelo de Drácula, região onde ele é mais lembrado. Apesar das distorções que ocorrem pelo passar do tempo e a transliteração dos fatos, Vlad é realmente parte importante na reconstrução do passado. Os camponeses se orgulhavam dos feitos militares de Drácula, não importando os métodos por ele utilizados para tanto. O fato dele ter lutado para expulsar os "não-cristãos" parecem aliviar sua culpa pelos empalamentos dos compatriotas. O que significa Draculya ou Drácula? Resposta – Shirlei Massapust do grupo Vampirevich (yahoogrupos) - 27 de novembro de 2000 O sulfixo "a" em romeno/valáquio num nome ou título designa filiação. "Draculya" quer dizer literalmente "Filho de Dracul". Isso porque o pai de Drácula, Vlad Dracul ingressou na ordem dos cavaleiros Draconis, criada pelo rei Sigismundo e sua mulher Barbara de Cilly. No caso, o alemão "Draconis" ou o valáquio "Dracul" significa "Dragão" que no caso, de acordo com a iconografia da época, é sinônimo de Leviatã.aluizioignacio.com.br

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Clássicos do terror e do suspense

A Volta dos Mortos Vivos 3 (Return of the Living Dead 3)

Apocalipsis Zombie 2011

exterminio3

The Walking Dead vs Zumbilândia

Clássico - A Noite dos Mortos Vivos 'Night of the Living Dead' 1990 Trailer Legenda...

Diário dos Mortos (Trailer)

Trailer do filme O QUARTO

Um olhar no Cinema - Nosferatu

Nosferatu é um filme clássico do expressionismo alemão. Produzido em 1922, suas imagens de horror ainda conseguem nos surpreender. Foi baseado em Drácula, de Bram Stoker (1897). O diretor F. W. Murnau não conseguindo os direitos autorais com a viúva de Stoker, acabou produzindo uma versão independente, cuja narrativa preserva o enredo original de Stoker (uma das versões de Nosferatu apresenta o nome de cada personagem com seu equivalente no romance de Stoker). Ao invés de Conde Drácula, Nosferatu é Conde Orlok, uma das mais fiéis representações filmicas do vampiro. Alto, esguio, esquálido, com orelhas, nariz e dentes pontiagudos, Murnau consegue representar com sucesso a figura do personagem macabro de Stoker. Na verdade, o horror se transfigura em Nosferatu. É a própria representação (e expressão imagética) do Mal e do estranhamento sugerido pela figura mítica do vampiro. O conteúdo do Mal se exprime com vigor na forma de apresentação do personagem. De fato, nunca o cinema de horror conseguiu expressar com tanta fidelidade a dimensão macabra da lenda do vampiro como em Nosferatu, de F.W. Murnau. O Conde Orlock, é, em si, uma figura estranha e aterrorizante. Como salientamos acima, sua imagem expressa o próprio conteúdo do seu ser maligno. Não existe em Nosferatu a dissimulação/ocultação da natureza maligna do vampiro. O horror se expressa em-si e para-si. O mal está entre nós e assim se apresenta em corpo, espírito e verdade. De certo modo, o vampiro de Murnau conseguiu ser a síntese estética do Horror que iria se abater sobre a civilização do Capital na década seguinte - nos anos de 1930 ocorreria a a ascensão do nazi-fascismo na Alemanha, pre-anunciando o horror da II Guerra Mundial. É o que Arendt considerou a “banalização do Mal”. Nosferatu poderia ser considerado a própria expressão da “banalização do Mal”. Como Mr. Hyde, o personagem de Robert Louis Stevenson em O Médico e o Monstro (de 1886), Nosferatu consegue ser a expressão em imagem da essência do Mal. Como diz a abertura do filme, “Nosferatu é a palavra que se parece com o som do pássaro da morte da meia-noite”. Nosferatu vive nas sombras e na escuridão. É um ser noturno, de um mundo das trevas, perdido no passado de uma terra distante (a Transilvânia). A própria narrativa de Nosferatu destaca que o vampiro é uma criatura da noite. “Os fantasmas da noite parecem reviver das sombras do castelo” – diz o narrador de Nosferatu. É na escuridão que está o horror do vampiro. É interessante que a lenda do vampiro se difunde nos primórdios da sociedade tecnológica, da II Revolução Industrial, onde a invenção da eletricidade – ou da lâmpada elétrica, em 1879 - deu o “golpe de misericórdia” nos poderes da noite e da escuridão (embora, é claro, segundo a lenda, apenas a luz do sol pudesse matar o vampiro). O filósofo alemão Walter Benjamim registrava com maestria em seus textos o êxtase das pessoas diante das invenções da Modernidade. Por exemplo: os moradores da Paris do século XIX deslumbravam-se com a iluminação noturna de lampiões a gás, que ofuscava a luz das estrelas. Com a invenção da lâmpada incandescente, em 1878, por Thomas Edison, a luz dos lampiões a gás passou aos poucos a ser substituída por pequenas redes elétricas de iluminação, limitadas, é claro, aos centros urbanos. Com o avanço da lâmpada incandescente, a noite, com sua escuridão, perdia, mais ainda, seus encantos naturais. Além disso, a invenção da lâmpada incandescente inaugura uma nova era: a da utilização da eletricidade como energia economicamente viável. Antes da invenção da lâmpada incandescente, as necessidades de utilização da energia elétrica eram pequenas, embora houvesse certa aplicação nas comunicações e na metalurgia. A lâmpada incandescente de Edison era apenas a ponta de um complexo sistema, integrando tecnologia e aspectos financeiros, comerciais e políticos. Ele criou uma rede elétrica para os centros urbanos, na mesma escala que as de gás. A Edison General Electric foi fundada para explorar as patentes das tecnologias inventadas e produzir todos os elementos do sistema de energia elétrica, de dínamos a lâmpadas. Associado aos irmãos Siemens, instalou a primeira rede de iluminação pública da Europa. Ela inaugura uma nova era do desenvolvimento capitalista – a do imperialismo com suas grandes empresas monopolistas que, com suas maravilhosas invenções modernas, “desencantavam” o cotidiano de homens e mulheres dos centros urbano-industriais. Na medida em que o homem pode agora prolongar o dia e até abolir a noite, o vampiro, que é a criatura da noite, aparece como a representação alegórica de um passado que nos persegue, pois se inventamos a eletricidade, e com ela, a lâmpada incandescente, não conseguimos abolir em definitivo os ciclos da natureza. Na verdade, embora o capital em seu processo avalassador, tenda a promover o recuo das barreiras naturais, não consegue abolir a Natureza em sua dimensão estranhada. Eis o seu limite crucial. O vampiro, talvez seja, em sua dimensão sócio-estética, a representação alegórico-fantástica das contradições sócio-metabólicas do processo civilizatório do capital. O vampiro seria apenas a alegoria fantástica de uma Natureza estranhada. Em Nosferatu, é, portanto, muito claro o par antitético luz-escuridão, onde o primeiro significa civilização e progresso, e o segundo, tradição e barbárie (no romance de Stoker está presente uma série de referências às novas invenções da era tecnológica, em contraste com o horror de uma era das trevas personificado na figura de Drácula – o que se perde no filme de Murnau). Luz-escuridão é um par antitético que irá caracterizar a civilização do capital, principalmente – e literalmente – a partir da II Revolução Industrial. Mas é importante salientar que Drácula, ou Nosferatu, não pertence a um passado distante, mas sim ao presente estranhado do mundo burguês. A aparição do vampiro na narrativa fantástica do século XIX, em sua forma acabada, tal como apropriada pela ficção especulativa da era do imperialismo (com Bram Stoker), parece sugerir que Drácula, ou Nosferatu, é uma criatura da periferia estranhada da civilização do capital (o que explica o requinte aristocrático do personagem, presente tanto na obra de Stoker, quanto no filme de Murnau). Além disso, a passagem para a Modernidade urbano-industrial, tanto em sua via clássica, com a Revolução Inglesa, quanto em sua via prussiana, cujo caso alemão é exemplar, ocorreu através da conciliação do novo com o arcaico, da classe burguesa emergente com a classe aristocracia. A nobreza feudal, classe de origem do Conde Drácula, manteve, de certo modo, seus privilégios nobiliárquicos nas sociedades burguesas (principalmente nos países capitalistas de via prussiana). Deste modo, é como se o vampiro expressasse, ou fosse o resultado maligno, do caráter conciliador do próprio desenvolvimento capitalista, com as forças do passado (e com os mortos). Marx (e Comte) já salientaram o caráter contraditório da Modernização – com a preservação do Não-Morto – quando disse que cada vez mais os mortos pesam sobre os vivos. Entretanto, como já destacamos, Drácula, de Bram Stoker, é um romance burguês que não deixa de festejar o Iluminismo, representado pela ciência moderna. Mas, por outro lado, consegue apreender, de forma alegórica, que, apesar do avanço da “civilização da luz”, a Belle Epoque, a escuridão em suas múltiplas formas literais ou alegóricas, e com ela o medo de fantasmas do passado e da tradição, ainda se mantém como espaço da barbárie histórica. É talvez expressão de um sócio-metabolismo do capital imerso em contradições suas e do próprio processo civilizatório (além, é claro, de ser, expressão da própria via contraditória de desenvolvimento capitalista com suas conciliações “pelo alto”). Entre a publicação de Drácula, de Bram Stoker, em 1897, e o inicio da I Guerra Mundial, em 1914, que dilacerou - e sugou o sangue - de milhões e milhões de homens da civilização européia, transcorreram apenas 18 anos...o tempo de maioridade da Razão imperialista, a fase superior do capitalismo (e cabe observar: a I Guerra Mundial, deflagrada em 1914, originou-se – e se disseminou pelo Ocidente europeu - a partir de sua periferia menos desenvolvida - assassinato do Principe herdeiro do Imperio Austro-Hungaro pelo anarquista sérvio Gabriel Princip). Por outro lado, o filme de Murnau altera a temporalidade, e a territorialidade, inscrita no romance clássico original de Stoker. A narrativa de Nosferatu passa-se em 1938, em Wisborg, cidade da atrasada Alemanha feudal. Murnau perde, deste modo, um referencial importante do romance de Stoker, cuja trama ocorre em Londres em fins do século XIX, imerso na II Revolução Industrial, a revolução da eletricidade; o pólo mais desenvolvido do mundo do capital. Em Stoker é como se Drácula prefigurasse a reação da Tradição e da era das trevas contra a civilização da luz, a civilização do capital, com suas inovações tecnológicas baseadas no espírito do Iluminismo. Mas em Nosferatu, Orlock é um espírito velhaco, pura representação do Mal, que almeja estabelecer-se em Wisborg, uma pequena cidade de uma Alemanha atrasada semi-feudal. Dilui-se o contraste com o Progresso das Luzes, pois na Wisborg semi-feudal não existe ainda a civilização do capitalismo industrial emergente (apesar de que, como já salientamos, na Alemanha semi-feudal, o desenvolvimento capitalista-moderno irá se dar através da conciliação com a nobreza prussiana). Em Nosferatu, Orlock se confunde com a Peste, sendo apenas sua representação fantástica. Deste modo, pelo menos em sua dimensão imediata, a construção narrativa do vampiro de Murnau perde a capacidade de representar a dimensão crítica do vampiro de Stoker: ser o prenúncio de horror da civilização do capital, impulsionada pela II Revolução Industrial e cuja etapa superior é o imperialismo. Na verdade, o Drácula de Stoker é própria prefiguração alegórica do imperialismo como fase superior do capitalismo, sedento de sangue e obrigado a se expandir para se reproduzir enquanto sistema sócio-metabólico (ora, o próprio Capital pode ser considerado, a partir da alegoria de Stoker, tal como Drácula, um Não-Morto). Mas, na mesma medida, o Nosferatu de Murnau, pode ser considerado a prefiguração alegórica da via prussiana, ou do modo de desenvolvimento capitalista que se caracteriza pela conciliação do arcaico com o moderno (o moderno perderia vigor crítico na narrativa filmica de Murnau em virtude das próprias condições sócio-históricas da Alemanha semi-feudal). Ou dizendo melhor, o vampiro de Murnau é o retorno do atrasado – o Não-Morto, que tanto caracterizaria a modernidade capitalista, em sua expressão fantástica. O vampiro de Murnau é uma figura solitária que apenas almeja ocupar uma velha mansão diante da casa de um jovem casal de Wisborg para prosseguir na sua ânsia de sangue e vida. Orlock, fascina-se por Ellen, jovem esposa de Hutter. Ele, um agente imobiliário, que trabalha para Knock, agente imobiliário oficial da cidade (e que é servidor fiel do Conde Orlock). Mais tarde, Knock iria aparecer internado no asilo local, talvez enlouquecido com a perspectiva da chegado do amo e senhor Conde Orlock. Conde Orlock é um rico proprietário na Transilvania que busca expandir suas propriedades para Wisborg. Para isso, contacta (e o incorpora como agente espiritual), Knock. É curioso que Orlock utilize símbolos e anagramas em suas cartas com Knock. Possui talvez uma linguagem própria. É Hutter que viaja até a Transilvania para vender a Orlock a propriedade em Wisborg. É convencido por Knock, que afirma: “Você pode ganhar muito dinheiro”. Provavelmente recém-casado, Hutter busca acumular fortuna através da atividade de corretagem imobiliária. Seu personagem é a representação do homem moderno, ansioso em acumular dinheiro e incrédulo (e caçoador) diante da Tradição – como iremos ver suas atitudes diante dos aldeões locais, hospitaleiros mas aterrorizados pelas criaturas da noite. É por isso que irá encontrar-se com Orlock na Transilvania, o “país dos ladrões e dos fantasmas”. Desde o principio, Ellen tem maus pressentimentos sobre a tarefa de Hutter. No decorrer de todo o filme ela está imersa em maus pressentimentos, sonambulismo e transes sob a influência de Orlock. A figura feminina é mais propicia e sensível às influências do vampiro Orlock. Ellen representa a guardiã da vida, a mãe-Terra, por isso é tão assediada pelo vampiro. Por exemplo, logo no começo do filme, ao ser agraciada por Hutter com um buquê de flores, observa: “Por que você matou essas flores lindas?”. Na verdade, para Ellen, a vida é sagrada e deve ser preservada acima de tudo. O filme Nosferatu, além do par antitético luz-escuridão, possui outra par antitético: vida-morte. É na estalagem próximo do castelo de Orlock que Hutter encontra o livro que irá carregar até Wisborg. Apesar de ser incrédulo e caçoar das superstições dos aldeões, Hutter irá se apegar a esse livro (o que demonstra que o destemor de Hutter apenas oculta um sentimento ambíguo diante do desconhecido) . O livro chama-se “Os Vampiros - Terríveis Fantasmas – Magia e os 7 Sinais da Morte”. Os aldeões temem a noite, pois ela representa o desconhecido, e diante do terror de Orlock, a morte. Ao pedir aos cocheiros que o levem até o Conde Orlock, logo após o pôr do sol, Hutter recebe logo a resposta deles:“Pode nos pagar qualquer coisa. Não prosseguiremos de jeito nenhum”. Uma atitude que se contrasta com a disposição de Hutter de ir até a Transilvania na perspectiva de ganhar muito dinheiro. Orlock é bastante cortes com Hutter, apesar de sua figura estranha. O vampiro possui gestos aristocráticos. Vive solitário em seu velho Castelo na Transilvânia. Nosferatu não tem criados. Apenas exerce uma influência sinistra sobre as forças naturais, de animais a homens e mulheres, transformados em seus servos fiéis (é o caso de Knock e de Ellen, que não é propriamnete sua serva fiel, mas apenas está pressentindo seus desejos de possui-la). É Orlock que carrega seus caixões cheios de terra natal e ratos. Os caixões servem para preservar seus poderes. Apesar de seus poderes malignos (e sobrenaturais), Orlock é uma criatura limitada pela própria Natureza que ele parece comandar a seu dispor. O vampiro é escravo da Natureza, apesar de ir além dela. Não consegue viver à luz do dia e só consegue dormir e repousar em caixões com sua terra natal. Por isso, se quiser expandir sua área de influência precisa de um território onde possa instalar seus caixões de terra. Para chegar até Wisborg, Orlock precisa carregar seus caixões através do mar. Utiliza um navio mercante. Ele alucina e extermina, aos poucos, toda a tripulação. Sem utilizar uma arma, Orlock domina os marinheiros pelo terror. As autoridades de Wisburg acreditam que foi a peste que dizimou a tripulação do navio-fantasma. Após a chegada do navio (e de Orlock, que se estabelece numa velha mansão em frente da casa de Hutter e Ellen), a cidade é declarada possuída pela peste. O medo domina a todos: “A peste está escondida em todos os cantos da cidade”. Mas, a verdadeira peste, que todos desconhecem, é a chegada de Orlock. Com Orlock vieram, é claro, os ratos, transmissores da peste. Mas o poder oculto que os conduz é Nosferatu. Inclusive, a multidão de Wiborg culpa Knock pela chegada da peste na cidade: “A peste foi trazida por uma vítima – Knock”. O alucinado servidor de Nosferatu consegue fugir, mas é perseguido pela multidão. Em Nosferatu de Murnau, o personagem que representa o poder da Ciência é o Prof. Bullwer, que aparece explicando para seus alunos os mistérios da natureza. Fala dos pólipos com tentáculos “quase sem corpo” e das plantas carnívoras. É como se Nosferatu fosse mais um mistério da natureza, com sua sede por sangue e vida. Pressentindo que seria atacada pelo vampiro, Ellen implora a Hutter que chame o Prof. Bullwer, cientista capaz de encontrar uma solução para os mistérios e encantos de Nosferatu. Mas, naquela noite, em sua primeira investida contra Ellen, Nosferatu chega tarde: ouve o galo da manhã e é atingido pelos primeiros raios do sol. Em sua cela, Knock lamenta: “O mestre está morto”. Após o desaparecimento de Nosferatu, a mortandade em Wiborg acabou. O que demonstra que a verdadeira peste que atingiu a cidade alemã tinha um nome – Nosferatu.Giovanni Alves (2004): telacritica.org

ParaNorman

ParaNorman é uma mistura de comédia e terror. Ao mesmo tempo em que você se assusta e sente um medinho, logo ri de tudo o que aconteceu. A história conta a vida do garoto Norman. Ele tem 11 anos, é supertímido e tem uma mania beeeem diferente: falar com pessoas mortas. Norman não tem muitos amigos vivos, na verdade. As pessoas (vivas!) o acham estranho e ele também prefere ficar sozinho, não faz questão de companhia. Mas adoooora conversar com gente morta. Ele é até conhecido entre esse pessoal… Sua melhor amiga é a sua avó falecida. O espírito dela ainda vive na casa dos pais de Norman, e ele é o único que conversa com ela, pois ninguém da sua família consegue vê-la. O que esse garoto não sabe é que ele tem um dever muito importante com os mortos e com vivos. Norman precisa salvar sua cidade da Maldição da Bruxa. Para isso, ele terá que lidar com zumbis, monstros, fantasmas e uma turma pra lá de aterrorizante (e atrapalhada!). Para conseguir resolver tudo, ele vai ter que deixar de lado sua timidez e abrir o coração para novos amigos.atrevidinha.uol.com.br

ParaNorman - TRAILER LEGENDADO [HD]

A Morte do Demônio (Evil Dead) 2013

Sinopse Mia, uma jovem que luta para ficar sóbria, viaja com um grupo de amigos e seu irmão para uma cabana num lugar remoto, onde eles descobrem um livro da morte que leva ao perigo e ao terror. Informações Técnicas: Título no Brasil: A Morte do Demônio Título Original: Evil Dead País de Origem: EUA Gênero: Terror Tempo de Duração: 90 minutos Ano de Lançamento: 2013 Estreia no Brasil: 19/04/2013 Site Oficial: Estúdio/Distrib.: Sony Pictures Direção: Fede Alvarez :interfilmes.com

Mimesis Red Band Trailer (2013) - Horror Movie HD

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A Morte do Demônio (2013) -- Trailer Legendado Pt-Br

Na pele do herói Bilbo Bolseiro, Martin Freeman garante bom início à trilogia "O Hobbit"

Bilbo Bolseiro (Martin Freeman) em cena de "O Hobbit: Uma Jornada Inesperada" Protagonista da nova trilogia inspirada em "O Hobbit", obra de 1937 do britânico J.R.R. Tolkien, Bilbo Bolseiro (Martin Freeman) custa para ser convencido a deixar o conforto de sua bem-abastecida casinha na Terra Média para acompanhar a aventura de 13 anões para reconquistar seu reino. Da mesma maneira que o herói, o primeiro filme da trilogia "O Hobbit - Uma Jornada Inesperada" custa um tanto a decolar. Gasta-se muito tempo na sequência em que os anões, chefiados por Thorin Escudo de Carvalho (Richard Ermitage), começam a lotar a pequena casa de Bilbo sem aviso prévio, dilapidando todas as suas provisões. Foi um pequeno truque do mago Gandalf, (Ian McKellen) que atraiu os anões àquele endereço com um sinal marcado na porta e sem o conhecimento de Bilbo. Como mago que tudo sabe, Gandalf não ignora a lugar de Bilbo nessa trupe, ainda que não seja um anão, nem tenha nada de pessoal envolvido na missão. Como sempre nas histórias de Tolkien, há uma certa predestinação. Bilbo tem um papel bem específico na reconquista do reino de Eredor e também na captura de um certo anel, que todos os leitores da saga "O Senhor dos Anéis" já sabem de cor. O Hobbit: Uma Jornada Inesperada58 fotos 1 / 58 Em "O Hobbit: Uma Jornada Inesperada" (2012), Ian McKellen volta a viver o mago Gandalf, papel que desempenhou na trilogia "O Senhor dos Anéis" Reprodução Assim como no caso da trilogia anterior, "O Hobbit" e suas duas sequências -- com lançamentos previstos para 2013 e 2014 -- também já contam com um público cativo, todos admiradores de Tolkien e do reino de fantasia bélica criado pelo escritor, povoado por orcs, trolls e outros seres malignos, criados para colocar à prova os heróis do caminho. Para que a aventura se concretize basta mandar a nova trupe para a estrada. Com integrantes com um perfil inusitado para valentes por conta da pequena estatura, o grupo compensa pela esperteza e ousadia. A responsabilidade maior recai sobre o hobbit Bilbo, que não tem experiência anterior em lutas de espada ou jornadas épicas. Ser caseiro e apegado à sua rotina, ele assistiria televisão o dia todo se na Terra Média já existisse TV. A sabedoria do herói pode ser resumida em frases do tipo: "Aventuras são desagradáveis e desconfortáveis e fazem com que você se atrase para o jantar" -- tipo da filosofia que cairia como uma luva num Homer Simpson. Juntando-se aos anões, Bilbo abandona seu conforto para percorrer trajetos entre florestas úmidas, inóspitas, habitadas por animais perigosos e seres mágicos. Sem comida ou abrigo convenientes, Bilbo será o mais exigido para se transformar durante a aventura. A boa surpresa é que Martin Freeman mostrou-se o ator adequado a esta travessia, defendendo o papel com sutil carisma e humor. Ao longo do caminho tumultuado, Bilbo descobre sua coragem e torna-se mais valioso para a trupe dos valentes anões. O melhor momento deste primeiro capítulo, ironicamente, é uma sequência bem parada -- o encontro entre Bilbo e Gollum (a criatura digital criada a partir dos movimentos do ator Andy Serkis). Uma tensão legítima quando a vida de Bilbo passa a depender de uma espécie de duelo de charadas. Como a Esfinge da mitologia egípcia, Gollum faz o gênero "decifra-me ou devoro-te". Os efeitos especiais dão conta do recado nas batalhas contra os orcs -- que se multiplicam como formigas na tela -- e nas quedas de despenhadeiros (como nas lutas dos gigantes de pedra). Gandalf não gasta muito de sua mágica. Já o mago Radagast (Sylvester MCoy) trabalha bem mais do que ele e do que Saruman (Christopher Lee) -- que só participa de uma breve reunião no reino dos elfos com os líderes Elrond (Hugo Weaving) e Galadriel (Cate Blanchett). Radagast contribui com alguns momentos de humor, como aquele em que experimenta o cachimbo de Gandalf, sugerindo que o fumo ali pode conter substâncias estranhas. De todo modo, "O Hobbit - Uma Jornada Inesperada" é só o começo da nova aventura. A reconquista da Montanha Solitária, há muito dominada pelo dragão Smaug, vai ficar para o final. Até lá, haverá muitas lutas, orcs e outros inimigos para manter ocupados Bilbo, os anões, Gandalf e seus aliados. O grande número de tarefas assegura assunto para os outros dois filmes -- que deve sair de um livro que tem menos de 300 páginas, e não das mais de 1.000 dos três volumes de "O Senhor dos Aneis", que sustentaram a trilogia anterior. Em tempo, os jornalistas no Brasil não puderam conferir o novo filme numa cópia com o formato de 48 quadros por segundo, anunciado como a grande novidade da superprodução. As primeiras cabines de imprensa foram em cópias convencionais.cinema.uol.com.br