terça-feira, 3 de dezembro de 2013
João e Maria – Caçadores de bruxas – Crítica ao filme
Fantástico, incrível, impressionante, insuperável, ótimo, uma maravilha da sétima arte. Vi hoje pela manhã!
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Muito bom mesmo. Um dos melhores que assisti até hoje!
O filme já começa violento e assustador. Muito foda!
É a releitura do conto de João e Maria com violência explícita, bruxas extremamente – e bota extremamente nisso – más e crueis.
Cabeças sendo explodidas, decepadas, esmagadas; lutas violentas e dinâmicas; extremamente ágeis e impactantes. Porrada e voadora para todo o lado. Os protagonistas apanharam bastante e sangraram também.
Até as armas do filme – que não existiam na idade média – estavam super legais.
A história não é nem simples nem complexa. Está na medida certa.
As bruxas estavam muito legais! Super feias e monstruosas e havia de vários tipos. É um retrato fiel da ideia inconsciente que temos de bruxas medievais. Não estragaram o imaginário coletivo sobre essas criaturas lendárias como fizeram com os vampiros – transformando-os em vegetarianos, sensíveis e bonzinhos.
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Havia até um troll no filme, cuja participação foi fulminante.
E a mulherada do filme? “Oh my God”. Só gostosa poderosa! Só gata! A Maria é muito linda e sexy. As bruxas brancas soberbas. E a bruxa má fodona, quando se transformava em uma linda mulher, era estonteante.
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Esse é um dos poucos filmes que eu queria ter feito.
O melhor filme sobre bruxas que já vi! Recomendo! É a típica película que você deve assistir mais de oitenta vezes. Você sempre verá algo que não havia visto das outras vezes. Torço para que tenha o segundo.
Bom filme!
Dirigido por
Tommy Wirkola
Com
Jeremy Renner, Gemma Arterton, Famke Janssen mais
Gênero
Ação , Fantasia , Terror
Nacionalidade
EUA , Alemanha
fenixdefogo.wordpress.com
domingo, 20 de outubro de 2013
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Criaturas da Noite – Um Filme de Vampiro de Baixo-Orçamento Original e Interessante
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
O Vampiro Antes de Drácula
Crepúsculo, True Blood, Vampire Diaries. Antes disso, Entrevista com o Vampiro. Bem antes disso, Drácula. Os vampiros são moda, caem no esquecimento e ressurgem mais fortes e diferentes a cada ida e vinda. De Drácula aos romances vampíricos para adolescentes houve imensas mudanças. Evolução (ou não) do mito vampiresco, suas origens podem acabar se perdendo. Por que então não abandonar um pouco as modinhas e voltar para as suas origens?
Martha Argel, doutora em ecologia, e o biólogo Humberto Moura Neto fazem isso na antologia O Vampiro Antes de Drácula, da Editora Aleph. Adoradores dos vampiros, os organizadores se aprofundam na busca da sua origem. E também desfazem um mito: o de que Drácula, de Bram Stoker, foi o primeiro vampiro. A figura do morto-vivo que se alimenta de sangue surgiu bem antes de Drácula, e isso é desvendado por Martha e Humberto, que mostram como o vampiro passou do folclore à literatura, de monstro repugnante a membro influente da nobreza.
Como a própria nomenclatura diz, O Vampiro Antes de Drácula reúne contos publicados no século XIX dos autores Edgar Allan Poe, John Polidori, Lord Byron, Alexandre Dumas (pai), Bram Stoker, Alexei Tolstoi, Anne Crawford, Arthur Quiller-Couch, Phill Robinson e Conde de Stenbock. Assim, nos é apresentado as várias faces que esses grandes escritores deram aos vampiros, construindo o mito da forma como o conhecemos hoje.
Nas palavras dos organizadores da antologia, o que marcou a entrada do vampiro no gosto popular foi o conto O Vampiro, de John Polidori. Na época creditado a Lord Byron, seu ex-chefe, ele obteve sucesso principalmente depois de ser adaptado para o teatro. Mas nem mesmo Byron se viu satisfeito pela troca. Um conto parecido foi escrito pelo então poeta, mas sem a maestria de Polidori. Esse conto, intitulado Fragmento de um Relato, também faz parte da antologia. Contudo, não tem o mesmo papel extraordinário do texto de Polidori, que mudou os rumos do vampirismo.
E não é a toa que O Vampiro caiu nas graças do público. Cheio de mistério, apresenta personagens sedutores, sendo o vampiro Lord Ruthven o grande “galanteador”. E claro, o final trágico, onde o culpado sai ileso, dá um ar até então pouco comum aos olhos dos leitores. A partir daí o vampiro se consolida como personagem influente e arrebatador, e passa a ser explorado por outros autores, sofrendo mudanças.
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